Voltando a Idade Média: Lei Anti-Blasfêmia na Irlanda



Diário de Notícias e I Informação


O ano 2010 arrancou com a entrada em vigor de uma lei inédita na IrlandaQuem pronunciar uma blasfêmia arrisca-se a uma multa que pode chegar aos 25 mil euros, informou o diário “El País”.


“Lei da Difamação” entende a blasfémia como “uma expressão tremendamente abusiva ou insultuosa em relação a um assunto considerado sagrado por qualquer religião, causando indignação perante um número substancial de seguidores dessa religião”. Como era de esperar, a medida já recebeu críticas, nomeadamente dos ateus irlandeses que já criaram um site de protesto: o blasphemy.ie. Um dos líderes da campanha, Michael Nugent, qualifica a lei de “ridícula” e “perigosa”, uma vez que “incentiva a indignação religiosa e estados islâmicos liderados pelo Paquistão (Paquistão que dá o fiofó para os EUA e por isso ninguém o chama nem de fundamentalista e muito menos de bárbaro, embora por lá existam punições tribais que consistem em estupros coletivos, tema já tratado neste blog, na verdade essas punições nada tem a ver com a religião e sim com costumes tribais mesmo, e esse lixo de país em que isso ainda ocorre consegue ter poder na ONU por conta de seus comparsas dos EUA, França, UK & Cia) estão a usar o texto da lei irlandesa para promover novas leis contra a blasfémia ao nível da ONU”.

Um das medidas do grupo foi elaborar uma lista de 25 frases consideradas como blasfémia pronunciadas por personalidades como… o Papa Bento XVI, Jesus ou Maomé. Na rede social Facebook, o grupo já reuniu cerca de 5 mil seguidores.

A campanha visa acabar com a lei e consistiu na publicação de  25 citações consideradas blasfemas, de vários autores, incluindo Monty Python, Frank Zappa e Mark Twain, mas ironicamente também do Papa Bento XVI, além de frases atribuídas ao profeta Maomé e ao próprio Jesus Cristo.

Países como a Finlândia também têm leis que punem a blasfêmia. (E eu pensando que por lá só haviam cantoras, celulares, uma ótima fábrica de munição e é claro o Papai Noel)


Aqui Vai o Link com as 25 Citações:http://blasphemy.ie/2010/01/01/atheist-ireland-publishes-25-blasphemous-quotes/#more-721

Parece uma piada, de péssimo gosto, em pleno século XXI haver uma legislação proibindo as pessoas de falarem o que pensam do amiguinho imaginário dos fracos demais para ficar de pé sobre os próprios pés e que morrem de medo da morte, da extinção daquilo que conhecem como o “eu”, tendo que crer que o super amigo imaginário as fez imortais inclusive no sentido da personalidade, que depois da morte do corpo suas “alminhas” viverão cerelepes e pimponas exatamente com as mesmas características humanas que tem agora inclusive a identidade, memórias e tudo mais que depende de matéria para existir mas que na cabecinha deles o “papai-do-céu” deu um jeito, sendo assim é melhor não ofender a mula-sem-cabeça, afinal tem gente que acredita.




Aghori I – Introdução

Desde 1998, a antropóloga Lena Tosta e o fotógrafo Olivier Boëls pesquisam juntos na Índia com sadhus, conhecidos na literatura como santos ou ascetas hindus. A primeira produção etnofotográfica desta pesquisa, intitulada Cinzas Sagradas, recebeu o prêmio Pierre Verger de Antropologia Visual de 2002. (Como todo bom antropólogo eles usam a conversinha fiada de que temos que olhar com outros olhos blá, blá, blá, bacana…realmente, muito bacana gente que come bosta, carne de defunto e bebe urina…SE BEM QUE SE VOCÊ É CARNÍVORO, VOCÊ COME CARNE DE DEFUNTO O TEMPO TODO, MISTURADA COM FEZES DOS INTESTINOS DOS BICHOS QUE NÃO SÃO TOTALMENTE LIMPAS, FORA URINA TAMBÉM, QUE POR VEZES VAZA DA BEXIGA NOS CORTES… EM SUMA, VOCÊS CARNÍVOROS TEM MUITO MAIS EM COMUM COM OS AGORIS DO QUE PENSAM)

Nagas e aghoris são linhagens de sadhus conhecidas por integrar à experiência do sagrado o contato deliberado com tudo o que é proscrito, o ‘profano’ da hegemonia bramânica. A morte, o sexo, a intoxicação, a violência, a carne humana e os socialmente excluídos, em vez de afastados em nome da pureza, são incorporados às práticas espirituais.Inspirados nos aspectos mais transgressores de Shiva, sadhus nagas e aghoris encarnam o trickster em Kali Yuga, herói dissidente que restabelece a harmonia do cosmos ao desafiar a ordem de um universo fenomênico decaído. (Mais uma prova de quem transgride por transgredir e abraça a imoralidade acaba até COMENDO MERDA) 

Aghori sadhus como Kitcheri Baba ingerem substâncias consideradas “impuras” e “perigosas” pela ortodoxia hindu: álcool, excrementos, venenos ou, neste caso, carne humana. Ele deixou o campo de cremação de mãos dadas com as crianças locais.
(Putz, quanta sabedoria milenar hein? E que pereba é essa na boca desse fulano ?)
Vestido com o manto que cobre os mortos, Sundaram Aghori Baba é servido chá no seu kapal de crânio humano.
(Com um torrão de açúcar ou dois ?)

Alguns preferem seguir “atalhos” para a liberação: Maharaj Amar Bharti é um dos últimos praticantes vivos da “austeridade” urdhva-bahu, ele mantém o braço direito erguido há três décadas.
(E três décadas sem desodorante também)

O Samadhi de um irmão Bharti foi considerado auspicioso: o naga sadhu deixou o corpo na “noite de Shiva”, em território sagrado shivaita, o Monte Girnar. Fotos de partes do ritual funerário foram feitos a pedido da família.
(Eu jurava que eles estavam jogando buraco…na hora de dar o morto…ele já estava até fedendo)









ONU quer CENSURA aos "Ataques" às Crenças



ONU pede que governos condenem ataques às crenças

O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (ONU) aprovou ontem uma resolão que condena a difamação religiosa e passa a considerar o ato como uma violação aos direitos humanos. O documento também pede que governos adotem leis protegendo as religiões de ataques.

O
Brasil optou pela abstenção, às vésperas da cúpula entre países árabes e sul-americanos, que ocorre no início da semana que vem em Doha.

A resolução havia sido proposta pelos países islâmicos, que há dois anos trabalham pela aprovação de decisões na ONU para proteger a religião.

Para os países ocidentais, as religiões não seriam cobertas por tratados internacionais de direitos humanos. Apenas o indivíduo teria esses benefícios. Mesmo assim, a resolução ontem acabou sendo aprovada por 23 votos a favor e 11 contra, em um conselho formado por 47 países.

O documento pede que governos em todo o mundo adotem leis protegendo as religiões contra críticas. A proposta foi apresentada pelo Paquistão, copatrocinada pela Venezuela. Entre os países que votaram a favor estavam africanos, islâmicos, Cuba e Venezuela.

A
Europa votou contra a resolução, alegando que a medida poderia abrir espaço para censura, ferindo a liberdade de expressão e de imprensa.

A diplomacia brasileira tem a mesma visão dos europeus, alegando que não são religiões que devem ser protegidas, mas indivíduos.

O Brasil deixou claro que não votaria a favor da resolução sugerida pelos países do Oriente Médio. Mas o Itamaraty evitou votar contra a medida e hoje explicará sua posição.
Argentina e Uruguai se abstiveram. Chile e Canadá votaram contra.

A Índia, que normalmente apoia os países islâmicos, optou pela abstenção porque o texto cita apenas o islamismo. Mais de cem entidades religiosas e de direitos humanos pediram que os governos rejeitassem a resolução, alertando que abriria caminho para ataques mútuos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.